Já virou rotina. De tempos em tempos surge um novo aplicativo que promete roubar a cena. Milhões de downloads em pouco tempo e um estouro de popularidade. Assim também está sendo com o Clubhouse.
A novidade parece simples, principalmente para quem não está inserido neste novo meio, pois possui funcionalidades semelhantes as de aplicativos já consolidados no mundo.
Afinal, qual rede social não dá a oportunidade de dialogar por áudio?
Todavia, você deve perceber que o novo queridinho do momento vai além do que estamos acostumados. Siga lendo este artigo e vamos te mostrar o que é o Clubhouse, quais são os seus diferenciais e como você pode fazer parte dele.
O que é o Clubhouse?
Criado com o único objetivo de ser uma rede social de comunicação por voz, o Clubhouse possui a estrutura baseada em salas com “speakers” (falantes)e “listeners” (ouvintes).
Na plataforma, todas as conversas devem ser ao vivo e nem todos os participantes dos grupos precisam participar. O dono de cada sala faz a gestão de quem pode falar e quem fica apenas ouvindo.
Existem 3 tipos de salas dentro do Clubhouse:
- Sala aberta: qualquer pessoa pode entrar na sala. Este formato é mais indicado para eventos, shows e outros tipos de conversas de interesse de uma grande quantidade de pessoas.
- Sala social: apenas as pessoas que o dono da sala segue podem entrar. Muito utilizado para diálogos mais restritos, porém, com uma certa liberdade para as pessoas entrarem.
- Sala fechada: sendo a sala com maior restrição das 3 citadas, na sala fechada só entram pessoas convidadas pelo administrador.
É importante salientar que o aplicativo está em fase de testes. Apesar de ter sido lançado no início de 2020, acabou ganhando um número considerável de usuários somente nos últimos meses e, por isso, ainda está em uma etapa chamada de Beta pelos desenvolvedores.
Outro fator que deve ser considerado é que as salas têm uma ocupação máxima de 5000 pessoas, entre listeners e speakers. Além disso, as salas são encerradas após a transmissão e não aparecem mais na plataforma.
Devido ao fato de não deixar conversas gravadas, o Clubhouse divide opiniões com relação à segurança e ao combate a crimes virtuais. Usuários da plataforma já relataram problemas envolvendo ameaças e discursos de ódio.
Tal comportamento acaba sendo potencializado pela falta de registros da rede. Ainda assim, é possível fazer denúncias durante as chamadas. Estas denúncias fazem com que os áudios sejam armazenados por um determinado período.
Qual o objetivo do app?
Tendo em vista que a comunicação dentro do Clubhouse se limita a áudios ao vivo, o aplicativo tem o principal objetivo de conectar as pessoas de uma forma simplificada.
A popularidade recente da rede social cresceu com a entrada de personalidades mundialmente famosas como Bill Gates, fundador da Microsoft, e Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, em salas públicas.
Para os usuários que não estão inseridos em salas, é possível encontrar canais públicos de acordo com o seu interesse.
Esta funcionalidade se assemelha ao “Explorar” do Instagram, que te apresenta conteúdos de pessoas que você não segue, porém, estão de acordo com o seu comportamento na rede social.
Curiosidades do Clubhouse
- Diferente de outros aplicativos de troca de mensagens, no Clubhouse não é permitido o envio de qualquer tipo de texto ou imagem, assim como não é possível enviar mensagens diretas (DMs).
- Outro fator interessante é que o cadastro na rede não é aberto a qualquer pessoa. Novos usuários só são aceitos através de convites feitos por outros que já estão cadastrados no aplicativo.
- Como uma alternativa ao envio de mídias de imagem, os usuários costumam trocar a sua foto de perfil para utilizar alguma imagem de contexto para a conversa.
- Se você é ouvinte de uma sala e gostaria de participar de forma ativa, podes clicar em um botão que simula uma “levantada de mão”. Após o sinal, o administrador da sala poderá aceitar ou não a sua solicitação.
- Apesar de ter sido fundada no ano de 2020 por ex-funcionários do Google, a empresa detentora do Clubhouse já está avaliada em mais de US$ 1 bilhão, segundo o The Information.
Como fazer parte?
Conforme citado anteriormente, apenas usuários com um link de convite podem fazer o cadastro na nova rede social. Usuários cadastrados recebem um número limitado de convites (geralmente entre 2 e 5) e podem enviar a quem preferir.
A limitação de cadastro baseado em convites nos faz recordar o Orkut, que nos seus primórdios também limitava a entrada de novos usuários a convites feitos por pessoas já participantes da plataforma.
Todavia, nem todos podem fazer parte da nova onda de comunicação por áudio, afinal, o aplicativo está disponível apenas para celulares com sistema iOS, ou seja, iPhones.
Segundo a empresa desenvolvedora do Clubhouse, a Alpha Exploration Co., o desenvolvimento para celulares com sistema operacional Android já está nos planos. Entretanto, ainda não há data para lançamento.
Por enquanto, apenas os detentores de celulares da Apple poderão usufruir dos recursos da nova mídia e adequar esse novo formato de comunicação à sua rotina
Conclusão
Por fim, já era esperado que um novo aplicativo surgisse com popularidade considerável. O que surpreendeu grande parte das pessoas foi a forma como o Clubhouse ganhou espaço, com exclusividade.
O fato de não ser acessível a todos gerou um desejo nas pessoas de conhecer e utilizar a ferramenta. Este desejo, com certeza, trará ótimos frutos à empresa desenvolvedora e, provavelmente, ainda veremos o aplicativo crescer mundialmente.
Nitidamente, a união entre a novidade e a exclusividade fizeram com que essa nova mídia social caísse nas graças do povo. Mas, será que essa popularidade atual é suficiente para mantê-la em alta? Ou teremos mais uma rede social morta?
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Agora é a sua vez de nos contar, já recebeu o seu convite para fazer parte do Clubhouse? Conta pra nós a sua experiência e aproveita para nos contar como você está utilizando a nova febre das redes sociais na sua rotina diária.
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